11/04/2025
Sanidade do Rebanho

Sanidade do Rebanho

Práticas Fundamentais para a Saúde e Produtividade em um Sistema Pecuário
A sanidade animal de um rebanho é um dos principais fatores que influenciam a rentabilidade e a produtividade na pecuária, independentemente do sistema de produção adotado. O controle sanitário estratégico é um investimento essencial para garantir a sustentabilidade e a lucratividade da atividade.

Práticas Fundamentais no Controle Sanitário do Rebanho:

1. Vacinação:
A vacinação é a principal medida preventiva contra doenças infecciosas. O esquema vacinal deve ser elaborado com base nas condições locais e nas principais doenças endêmicas da região. Vacinas contra brucelose, doenças reprodutivas, respiratórias, clostridioses e raiva são alguns exemplos que devem ser administrados conforme o protocolo recomendado.

2. Controle de Parasitas:
O controle de parasitas internos e externos é imprescindível para garantir a saúde do rebanho e maximizar a produção. A vermifugação deve ser realizada com o uso de anti-helmínticos específicos, considerando o ciclo de vida dos parasitas e os tipos de vermes presentes na propriedade. A resistência aos anti-helmínticos é uma preocupação crescente; por isso, o uso de ferramentas diagnósticas e práticas de manejo adequadas é essencial para maior assertividade nos tratamentos.
No caso de ectoparasitas, como carrapatos e moscas, o uso de carrapaticidas e inseticidas deve seguir um plano integrado ao calendário sanitário da propriedade, considerando fatores como histórico de infestações, resistência aos produtos e clima local. Ferramentas como o biocarrapaticidograma são fundamentais para definir estratégias eficazes de controle.

3. Manejo Sanitário e Ambiental:
A limpeza das instalações e o manejo adequado das forragens são práticas que contribuem diretamente para a saúde do rebanho. O fornecimento de água limpa, bem como o correto manejo de silagens e concentrados, deve seguir as boas práticas para evitar contaminações por patógenos.

4. Acompanhamento e Diagnósticos:
Monitorar a sanidade do rebanho exige organização e constância. O calendário sanitário é uma ferramenta de planejamento essencial, permitindo a visualização e adequação dos manejos ao longo do ano.
Os exames complementares desempenham um papel crucial na confirmação de diagnósticos e na avaliação da eficácia dos programas sanitários. Entre eles, destacam-se necropsias, esfregaços sanguíneos, exames coprológicos (como OPGs), sorologias e outras análises laboratoriais. A coleta e análise de dados históricos — como registros de mortalidade e casos clínicos — também são importantes para identificar períodos críticos e ajustar os manejos preventivos com maior precisão.

5. Tratamento:
O tratamento de animais com sinais clínicos, aliado ao isolamento quando necessário, é essencial para evitar a disseminação de doenças no rebanho. Os protocolos de tratamento devem ser sempre prescritos por um médico-veterinário, com base em avaliação clínica, dados epidemiológicos e exames complementares.

Conclusão

Manter a sanidade do rebanho é um trabalho contínuo que exige planejamento estratégico, manejo integrado, coleta de informações e decisões baseadas em diagnósticos precisos. Essas práticas são fundamentais para garantir a sustentabilidade e a rentabilidade do sistema pecuário.

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